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Cancro da Próstata

O Cancro ou neoplasia da próstata é um tumor que surge no encapsulamento da próstata.

É uma patologia assintomática de evolução muito lenta e que tende, em adiantada fase do seu crescimento, a lançar metástases que irão afectar outros órgãos, nomeadamente os pulmões e a estrutura óssea, em particular os ossos da bacia ou a coluna.

Dependendo da fase de adiantamento em que é identificado o cancro da próstata pode ser uma patologia quase sem cura. Quando detectada muito no seu início pode quase sempre ser tratada, mas continua a exigir cuidados de vigilância ao longo da vida, pois pode recidivar.

Por todas estas razões, é indispensável que todos os homens, após os 50 anos (ou 45 anos sempre que nos seus ascendentes tenha havido idêntica doença), vigiem os possíveis indicadores de alteração da actividade prostática, principalmente o PSA (Prostatic Specific Antigen) que deverá manter-se abaixo de 4 mg/ml. Com o avançar da idade, este valor tenderá a subir, sobretudo a partir dos 60 anos de idade. Este indicador PSA não apresenta uma eficácia de acerto a 100%, mas ainda é o mais comummente usado, como forma de alertar para a necessidade de se efectuarem exames mais concretos na despistagem do cancro, que poderão culminar com uma biopsia.

Ainda hoje a intervenção mais vulgarmente usada é a Prostatectomia Radical, que consiste na ablação total da próstata.

Determinada a existência do cancro, o seu desenvolvimento e definição exacta da sua localização e implantação, pode-se recorrer à Radioterapia, quer por feixe aplicado exteriormente, quer pela introdução de partículas radioactivas no interior da próstata para localmente reduzirem as células afectadas. A este último tratamento dá-se o nome de Braquiterapia, o qual nos últimos anos tem vindo a ser cada vez mais usado.

Pode-se ainda recorrer a outros tratamentos como a Crioterapia, que consiste na introdução de sondas (agulhas), por via perineal, na zona entre o escroto e o ânus, sob anestesia geral. Na extremidade destas agulhas, criam-se temperaturas extremamente baixas, gerando mesmo “bolas” de gelo. Sabendo-se que as células tumorais são sensíveis à congelação, é possível destruir estas células tumorais pelo frio.

Mais recentemente surgiu a Cyberknife, considerado de grande precisão de radiação. Uma máquina de radiação circula em torno do doente que permanece imóvel e deitado num colchão personalizado. Essa máquina vai enviando radiações de 150 a 200 ângulos diferentes, durante mais de uma hora. O tratamento é repetido durante 4 dias. Ainda não existe muita informação sobre este tratamento inovador, nem sobre os seus resultados.

Todos estes tratamentos podem ter efeitos colaterais, prejudicando, mais ou menos, a qualidade de vida do doente, por poderem afectar outros órgãos próximos ou provocarem impotência, em maior ou menor grau, e a incontinência urinária permanente (que na prostatectomia radical poderá atingir os 20% dos casos).

Finalmente, já não como processo curativo mas apenas paliativo, o tratamento hormonal pela aplicação de hormonas femininas via intramuscular, as quais irão prejudicar a produção de testosterona, reduzindo assim a actividade da próstata e, com ela, o desenvolvimento do tumor.

Consoante a idade em que foi diagnosticado o cancro, se o doente tiver mais de 70 anos e o tumor se encontrar no seu início, pode o médico propor que não seja feito qualquer tratamento (wait and see), uma vez que a lentidão normal do crescimento do carcinoma e a avançada idade do doente, podem determinar a morte por outra qualquer causa que não o cancro da próstata, com a vantagem de se terem evitado pesados encargos e o surgimento de perniciosos efeitos colaterais, qualquer que seja o tratamento a adoptar.

Para uma informação mais detalhada, consultar o site da Associação Portuguesa de Urologia - www.apurologia.pt


Dados sobre a incidência e mortalidade por cancro da próstata

Com o natural aumento da esperança de vida, estima-se que no futuro quase 50% dos homens com mais de 50 anos virão a sofrer de cancro da próstata.

Em Portugal, com base no censo de 2010, para cerca de 1.600.000 homens com mais de 50 anos, faleceram de cancro da próstata 1750 homens.

No Sector da Saúde Publica, estima-se que haverá no País cerca de 130.000 casos de cancro da próstata diagnosticados.


Conclusões

O Cancro da Próstata, que já é a segunda causa de morte nos homens por razões oncológicas, tem tendência a aumentar a sua incidência e mortalidade nos próximos anos se não for detectado precocemente o seu surgimento, afim de se garantir a sua cura por tratamento adequado e prontamente aplicado.

Importa pois que os homens procurem despistar tal patologia, a partir dos 50 anos ( ou 45 anos) e façam periodicamente, as análises do PSA ou com outros auxiliares de diagnóstico, tais como o toque rectal e as ecografias, exterior e transrectal.

 


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